INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM ATLETAS PROFISSIONAIS DE UM TIME DE VOLEIBOL E DE FUTSAL DE MARINGÁ

Resumo

O aumento crescente de mulheres que praticam atividade física esportiva
levantou alguns desafios na comunidade científica em relação ao impacto que
essas atividades podem gerar no assoalho pélvico e predispor a incontinência
urinária, sendo que o esporte de alto rendimento aumenta em nove vezes o risco
para incontinência urinária. A Sociedade Internacional de Continência define a
incontinência urinária (IU) como qualquer perda involuntária de urina. O objetivo
do estudo foi avaliar a prevalência de IU em atletas de um time de futsal e um
time de voleibol da cidade de Maringá – PR. A presente pesquisa trata-se de uma
pesquisa quantitativa observacional de caráter transversal na qual a amostra foi
composta por 15 atletas, sendo 9 pertencendo ao time de futsal e 6 pertencendo
ao time de vôleibol. Foram utilizados dois intrumentos de avaliação, o
questionário International Consultation on Incontinence Questionannaire (ICIQSF) e um questionário auto estruturado sobre o perfildas atletas. Os resultados
do (ICIQ-SF) demonstrou que 53,3% das atletas perdem urina, sendo 66,6% do
futsal onde 33,3% é classificada como IU leve e 33,3% IU moderada e 33,3% do
voleibol tendo 16,5% IU leve e 16,5% IU moderada. A maioria das atletas de
ambas as modalidades realizam treinos dentro de quadra cinco vezes por
semana e fora de quadra (academia e outras atividades) quatro vezes por
semana, onde 40% das atletas consideram ambosos treinos pesados, todas as
atletas não apresentavam IU antes de serem profissionais e nenhuma atleta
realiza acompanhamento com fisioterapia pélvica. Conclui-se que o esporte de
alto rendimento associado a frêquencia e intensidade, podem influênciar no
desenvolvimento da incontinência urinárianas atletas.