USO INCORRETO DE IVERMECTINA PROVOCA SURTOS DE ESCABIOSE HUMANA NO BRASIL

Resumo

Este trabalho é uma pesquisa bibliográfica sobre a escabiose humana, uma doença parasitária contagiosa causada por Sarcoptes scabiei. Após o início da pandemia do coronavírus, com estudos precoces e rápidos, publicados em artigos e revistas científicas, a ivermecctina entrou no protocolo de tratamento para a COVID-19. Em testes feitos em ensaios clínicos descobriram que a ivermectina pode bloquear a replicação do vírus que causa a COVID-19, e com essas informações, a população começou a se automedicar a fim de se prevenir contra a COVID-19, e com isso surgiu a resistência do parasita Sarcoptes scabiei ao medicamento ocasionando surtos e escabiose humana no Brasil. Com o propósito de rever como a doença atua, seu diagnóstico e profilaxia para evitar tais complicações, por consequência do uso excessivo a ivermectina se tornou resistente ao parasita Sarcoptes scabiei encarregado pela escabiose humana. No Segundo semestre de 2020, foi realizado um teste clínico que identificaram uma ação antiviral da ivermectina contra o virus SARS-CoV-2, com uma concentração maior que um humano poderia utilizar. Uma pesquisa realizada em Salvador (Bahia) relataram um aumento da venda do medicamento. Com isso, tem-se a necessidade de novos estudos sobre o uso da ivermectina para o tratamento da COVID-19, pois a população começou um uso descontrole do medicamento e houve surtos de escabiose no Brasil.