LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA: EXISTEM TRATAMENTOS ALTERNATIVOS?

Autores

  • Bianka Aparecida Scarabelot
  • Rafaella Ossucci Ramos
  • Érica Benassi Zanqueta
  • Mariana Volpato Junqueira

Palavras-chave:

Leishmaniose brazilienses, tratamento, lesões dermatológicas, mosquito palha

Resumo

A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente como úlcera ou ferida de Bauru, é uma doença infecciosa e não-contagiosa que possui cura. É causada pela transmissão de protozoários pela picada do mosquito fêmea infectado, sendo caracterizada pelo aparecimento de pápulas em uma ou várias regiões da pele e/ou mucosas preferencialmente na cavidade nasal, faringe, laringe e oral, que evoluem para úlceras bem definidas com bordas altas, fundo granuloso, com ou sem exsudação, sendo geralmente indolores. No Brasil, essa doença ainda é negligenciada, podendo não afetar somente o ser humano, mas alguns animais domésticos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a leishmaniose causa entre 20 e 30 mil mortes por ano e ainda não existe uma vacina para humanos, somente para animais. Esse trabalho teve por objetivo pesquisar diferentes formas de tratamento da leishmaniose além da convencional. A pesquisa se baseou na busca de referências bibliográficas utilizando palavras- chaves nos bancos de dados eletrônicos do Google Acadêmico e SciElo, sendo considerados trabalhos publicados em português. O tratamento principal da doença demonstra possuir alta toxicidade para os que fazem o uso, com efeitos colaterais que podem ser agravados ao longo do tratamento, esse que consiste em diversas injeções, sendo assim muito incômodo. Concluindo que até os dias de hoje a leishmaniose continua sendo uma doença negligenciada, e que existem poucas formas de tratamentos, onde todos são feitos em ambiente hospitalar, pois os medicamentos são altamente tóxicos o que acaba levando o paciente a desistência do mesmo, e por fim, não existe uma vacina para essa patologia.

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Publicado

2023-03-31

Edição

Seção

Artigos