O COSPLAY E O PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO: UMA ANÁLISE A PARTIR DO EVENTO ANIMEINGÁ

Autores

  • Mariana Paltanin Inácio
  • Bruna Neves Pellegrini

Palavras-chave:

Cosplay. Subjetividade. Identidade.

Resumo

O presente artigo tem como objetivo explanar, analisar e entender a respeito da arte denominada cosplay, especificando o porquê os indivíduos optam por esta prática corporal, artística e discursiva, e como ela pode influenciar e auxiliar na formação da subjetividade e identidade, a partir dos aspectos estudados na análise de discurso francesa e nos processos de subjetivação e identidade abordados por Foucault, nos quais o mesmo considera o ambiente externo e social para compreender todos os fatores que podem influenciar para a formação do sujeito como um todo. Cosplay no sentido literal se traduz como uma junção das palavras costume e brincar, e trata-se de pessoas que se vestem como algum personagem (de jogos, desenhos animados, filmes, histórias em quadrinhos, etc), que gostam e admiram, além de interpretá-lo. A metodologia utilizada neste estudo aborda a investigação documental e bibliográfica, e além de exploratória, a pesquisa também é qualitativa, tendo em vista que serão aplicados questionários aos cosplayers (pessoas que fazem cosplay) e aos organizadores do evento Animeingá (recorte deste estudo), dos quais evidenciou-se como resultado final, que o cosplay enquanto prática artística e discursiva permite com que o sujeito sinta a sensação do pertencimento à um grupo ao qual se identifica, trazendo inúmeros pontos positivos como autoaceitação, empoderamento, desenvolvimento pessoal e profissional, ampliação de habilidades nas mais diversas áreas profissionais, isto é, sua subjetividade e identidade são formadas/aprimoradas com base neste processo de autoconhecimento, troca de experiências e assimilação social.

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Publicado

2022-04-26