SÍNDROME DA FRAGILIDADE NO IDOSO: DIFERENÇA ENTRE OS SEXOS

Autores

  • Bruno Fernando de Souza Tavares
  • Kariza Paula Lima de Sousa Ruiz
  • Fabiana Magalhães Navarro Peternella

Resumo

Objetivo: Verificar a incidência da síndrome da fragilidade do idoso e diferenças entre os sexos. Material e método: De forma remota, através do Google Forms, foi aplicado um questionário em indivíduos acima de 60 anos, ambos os sexos em todo o território nacional. Neste questionário foram colhidas informações sociodemográficas e condições funcionais relacionadas ao desenvolvimento da síndrome da fragilidade. Resultados: A maioria dos idosos foram do sexo masculino representando 58,72% (n=128). Em relação ao uso de medicamentos, a maioria (79,36%) faz uso de menos de 4 medicamentos e mais da metade (66,06%) relataram que diminuíram sua atividade física nos últimos meses, sendo que 61,4% estavam sedentários. No entanto, a maioria (71,15%) referiu que sua condição de saúde atual é boa. Em relação a fragilidade 61,4% (n=89) dos 145 idosos frágeis, são mulheres, seguido de 55,0% (n=27) dos 49 pré-frágeis também são mulheres e, dos 24 não-frágeis, 13 são homens. A média de fragilidade do sexo feminino é de 1,39±0,64 e masculino 1,52±0,74.
Conclusão: A incidência da síndrome da fragilidade do idoso é maior no sexo feminino, os fatores associados são as próprias características biofísicas da mulher como, multitarefas ao longo do dia, dificultando na realização das atividades físicas, obesidade, tecido adiposo, fatores patológicos como hipertensão arterial sistêmica, baixa atividade física, alterações hormonais, emocionais, entre outros fatores. O estudo demonstrou as principais causas da Síndrome da Fragilidade do Idoso e o
aumento da população idosa, deixando claro que é necessário a intervenção da multidisciplinariedade na saúde.

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Publicado

2022-05-04